Uma Jornalista Sem Notícias
Ela vivia tocando uma música,
Aquela..., de autor imaginário.
Permitia-se sumir,
Como quem é de Aquário.
Ela estudava semiótica
Pra compreender os otários.
Sofria de um vício:
Tráfego interplanetário.
Ela tinha muito medo,
Medo de dividir seus segredos.
Mas mostrava-se muito forte:
Do gênio aos fios do cabelo.
Ela era tão linda,
Deram-lhe espelhos...
Ela era muito perigosa,
Como uma serpente.
Suas justificativas falhavam,
Como tudo em mente.
Ela não tinha idéia
De como me deixava impaciente.
E ela, como um lençol,
Sempre dormente...
Mas bastava uma palavra com ela
P´reu dormir contente.
Não tinha minha idade,
Mas já pensava em liberdade.
Ela escrevia poemas,
Às vezes, complicados teoremas.
Gostava de Reich,
McLuham, Stones e do Nando
E cuspia nos hinos, love stories e nos hermanos.
Ela andava por aí,
Por aí sem dar pistas.
Não tinha coração,
Coração de egoísta!
Ela tinha um mistério:
Uma misteriosa equilibrista.
Andava sumida,
Sumiu das minhas vistas.
Ela era uma jornalista,
Uma jornalista que não dava notícias.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyQDuTWkRL-zATA6GS9hN0AN_hLXvILa6fwBeGB_5mw-tTcvDw_VuDuMi8MoWSh0SKSd1QvuDZqCuwMcMCLcP2z2mUtvobXIZtuiy03qlBqVkzlpZwKKXBtpTYBsz5eNQdvSvIEbFBIuw/s760/drumont.png)
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quinta-feira, 17 de julho de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
LEITURA RECOMENDADA: Admirável Mundo Novo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0v4IYOkj2FXmdb9EtkTLwtWwzQIzG8HSB2505yGs4KFpXlXCSDm8BXgYf17_Tv75gr6Q4kpNF5n5UbjolNRTXKKD1rNn0KANnECKJ7INA3I8WjJsTnAVeTtHOB3U97kISME57vTl34XQ/s400/7KS1MCAFTV8C3CARIE59TCAXSOO0ZCAZCB780CAGZKEY6CAKH7W8WCAWX6V28CAGXWZ2WCAI24HEUCAX5Z3YUCAQQY1A6CANKC65LCABAJ2D1CARYNIM2CA1JAKPQCALE8Z2PCA20MBMHCAD4PMDK.jpg)
"O cientificamente possível é eticamente viável? O Admirável Mundo Novo, escrito por Aldous Huxley em 1931 é uma “fábula” futurista relatando uma sociedade completamente organizada, sob um sistema científico de castas. Não haveria vontade livre, abolida pelo condicionamento; a servidão seria aceitável devido a doses regulares de felicidade química e ortodoxias e ideologias seriam ministradas em cursos durante o sono. Olhando o presente, podemos imaginar um futuro semelhante em termos de avanços tecnológicos. Será ele de excessiva falta de ordem, da ordem em excesso preconizada por Huxley ou já vivenciamos o pesadelo virtual de Matrix, a fábula cinematográfica atual ?"
Dá pra ler em uma sentada!!!!!
Mais: no Acervo de Loucuras você ainda encontra um vídeo sobre "Admirável Mundo Novo"
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